Archive for the ‘Para refletir…’ Category

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Os 7 pecados capitais do Viajante

fevereiro 21, 2011

Descubra os 7 pecados que não podem ser cometidos por mochileiros e viajantes:

1. GULA – Turismo gastronômico é uma coisa. Sair comendo tudo e exageradamente o que encontrar pela frente é outra. Pergunte antes se a comida local leva muita pimenta, muita gordura ou muito dendê. Os desarranjos intestinais são o nº 1 da lista de inconvenientes que podem estragar sua viagem. Passar de segunda a sexta comendo moqueca na Bahia é pedir para conhecer o hospital no sábado.

2. LUXÚRIA – Se sua viagem não for aquele cruzeiro para solteiros, não saia à caça desesperadamente. Xavecar é permitido, mas abusar da sua volúpia e devassidão em terras estranhas vai dar um bafafá daqueles. Lembre-se, Sodoma e Gomorra são dois destinos fora de moda. Todo e qualquer lugar tem suas regras. Uma cidade do interior do Ceará, por exemplo, com certeza deve possuir um modus-operandi diferente da capital, Fortaleza. Fique atento.

3. AVAREZA – Viajar uma vez ou outra na classe-pau-de-arara, vá lá. Mas passar três noites dormindo dentro de um trem indiano para economizar a diária do albergue é fria! Quem dorme em trem, na verdade não dorme e perde o outro dia porque invariavelmente está cansado. Ser mão-de-vaca-muquirana em alguns contextos é necessário. Mas se sua sovinice e mesquinhez passarem dos limites, você se sentirá o viajante mais pobre e humilhado do planeta. Momentos de extravagância devem, sim, fazer parte do seu roteiro.

4. IRA – Lugar de mal-humorado é em casa. Toda viagem tem seus imprevistos. E, costumo dizer, todo imprevisto é um teste. Passe pelas provas com dignidade e respeito. Xingar, blasfemar, tratar mal o taxista e brigar com o recepcionista do hotel são atitudes que só vão encaixar você no rol dos mal educados e grosseiros. Seja sempre gentil, fale baixo, por favor e obrigado. Em caso de ser mal tratado busque diretamente o chefe, o gerente ou a supervisão. Mesmo assim, esteja seguro de que o certo é você.

5. SOBERBA O pior que pode acontecer é viajar com gente que se acha! Sabe aquele tipo matraca (glupt!) que não para de falar, contar, descrever, enumerar – tim tim por tim tim – tudo que já viu, percorreu e conheceu? Compartilhar conhecimento é fundamental, mas ficar exibindo sua inteligência barsiana a cada monumento ou museu visitado é muito chato e desagradável. Contenha-se!

6. PREGUIÇA Para um turista, este estaria entre os pecados mortais sem chance de perdão. Viagem exige planejamento, pesquisa, leitura e muita disposição. Quem tem preguiça de ler, não gosta de planejar, busca a inércia dos lugares ou a vadiagem dos destinos merece ir direto para o purgatório. Somente um conclave com toda a armada celestial para salvar a alma de um viajante preguiçoso.

7. INVEJA Se os outros viajam e você não, a culpa – seguramente – é sua! E não dos outros. O livre arbítrio existe para que VOCÊ decida o que fazer com o seu dinheiro. Se a prioridade na sua vida é ter uma televisão de 42 polegadas, invista nela! Mas não demonstre aflição na prosperidade dos que vivem de malas prontas. Entenda que os turistas profissionais viajam não porque tenham dinheiro, mas porque o patrimônio que eles buscam nenhuma moeda pode comprar.

Texto extraído do blog Matraqueando da blogueira matraca, Silvia Oliveira. Confira o Link no nosso Blogroll

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Um homem precisa viajar – Amyr Klink

janeiro 15, 2011

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.”

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Para refletir… Até onde vale a pena lutar por um sonho?

janeiro 10, 2011

Não consigo ficar tranqüila um minuto pensando no caso do alpinista mineiro e presidente da Femerj (Federação de Montanhismo do Rio de Janeiro), Bernardo Collares, 46, que foi dado como morto na ultima segunda-feira, dia 03, após escalar o monte Fitz Roy, em El Chatén, na Patagônia Argentina.

Por todas as coisas que já li sobre o assunto (não consigo parar de procurar matérias, na internet), Bernardo parecia ser uma grande figura, do bem, aventureiro. No facebook tem o perfil dele com vários depoimentos, muitas mensagens de força e solidariedade nos comentários que ele deixara sobre a situação climática da região.

Mas, Afinal… Fico pensando não no fato de sua “morte”, mas na situação, na realização do sonho, na expectativa dele, dos amigos e familiares. Até onde vale a pena lutar por um sonho? Até onde vale a pena insistir numa aventura? Mesmo sabendo que muitas vezes ela pode não ter volta. Quando nos colocamos na situação de expectador, achamos uma loucura, tantas tentativas para alcançar o cume de montanha, o topo, a sensação de “The king of the World”. Chegamos a pensar: de que adiantou tudo isso? Ele não deveria ter insistido, deveria ter voltado. A Kika Bradford, não deveria ter desistido dele, deveria ter voltado para resgatá-lo. Temos sempre várias explicações para tudo. Solucionamos todos os problemas facilmente quando não estamos diretamente envolvidos neles. Mas, não é assim, e o outro? Esquecemos de tentar entender o que o outro queria, o que ele faria, o que acharia da situação. Temos que tentar enxergar as coisas por vários ângulos.

Porém…. Quando tento, por um momento, pensar como Bernardo Collares (que ousadia minha) mesmo com toda a dor, sofrimento de uma perda de todos que o amam, acho que seria a pessoa mais feliz do mundo, pois, Eu Consegui! Atingi meu sonho, meu objetivo, lutei enfrentei tudo por isso.

Nada se compara ao sentimento da realização de um sonho. É mágico, fantástico, nos sentimos corajosos para enfrentar o que mais vier pela frente. E, tenho certeza que ele se sentiu assim, ou se sente.  Independente se hoje ele está aqui, nesse plano, em Minas ou não, mas ele EXISTE. Isso é tudo. E sua vida, sua coragem e experiências vão servir de exemplo para todos os aventureiros, viajantes, para todos aqueles que sonham em se lançar em busca de um sonho (poder ser uma viagem, um esporte, um bem ou qualquer outra coisa).

Eu tenho vários medos quando penso na realização dos meus sonhos e objetivos não só os de viagens, mas na vida em geral. Sempre que vou para uma aventura, seja viajar, praticar um esporte de aventura ou até mesmo à praia acampar, penso em tudo, nas vantagens e nos riscos que vou correr, mas quer saber… Tudo isso vale a pena! Pois eu enfrento meus medos, e conquisto o que quero, diferente daqueles que passam a vida toda pensando, se lamentando que faria, poderia, conseguiria, tentaria, sem nunca sair do lugar.

"As montanhas são uma espécie de reino mágico onde, por meio de algum encantamento, eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo." Bernardo Collares